Sejam Bem-Vindos!

Inspirado nessa obra prima de Garcia Marquez eu vou compartilhar com vcs algumas coisas em que eu escrevo nos meus momentos de solidão, onde a minha mente torna-se um vulcão de idéias!

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quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Mano Lima

Bueno moçada, o 20 de setembro, tradicional data comerativa do calendário gaúcho passou e eu acabei por não postar nem uma nota alusiva a este dia.
Aos que não sabem, o 20 de setembro é o dia onde se comemora a Revolução Farroupilha, ou ainda conhecida como Guerra dos Farrapos.
Aproveitando o embalo do assunto e retomando ainda uma série sobre os artistas desta terra, hoje vou postar duas letras de um artista terrunho, que traz consigo o xucrismo da lida campeira, o nosso bagual Mano Lima.
Este homem nascido em 26 de agosto de 1953, na cidade de Itaqui, usa em suas músicas muita irreverência e um linguajar próprio do homem do interior gaúcho. Entonces, peço aos amigos atenção a estas letras, de um filósofo campeiro, como ele mesmo diz: Sou tipo pintura moderna, são poucos que me entendem.

Lobisomem do arvoredo

O Lobisomem do Arvoredo
Todo mundo tinha medo
Foi meu pai que me contou
Que uma vez ele posou e se encontrou com a bicharedo

Sexta-feira lua cheia,
E ele posou lá sózinho
De repente viu uma sombra,
Pois era a Lobisoma com seis lobisominhos.

A Lobisoma bem tetuda
Tava dando de mamá
Ele saiu de mansinho e pegou o Lobisominho
E trouxe pra criar

Ele pegou o Lobisomem
E trouxe pra criar guacho
Hoje o bicho tá famoso, tá vivendo pelo povo
E toca Gaita de 8 baixo

Hoje o bicho tá famoso
Na profissão até já tem nome
Ele é uma baita de uma rima ele se chama Mano Lima,
é o rei do Lobisomem




Muiézinha incomodativa

Muiézinha incomodativa igual a minha ninguém tem...
Não se dá com mais ninguém,
Já brigou com a vizinhança
E o prazer da vida dela,
É dá-le pau nas minhas Crianças...

Joga carta, fuma e bebe e anda sempre bem pintada,
A risada debochada ´é tarada por lambança
Já perdeu toda confiança,
E Não me vale quase nada...

Brigou com o pai e a mãe, com meus irmãos e com a cunhada
É a Mulher mais desgraçada que esse mundo já pariu
Quando sai leva as cobertas,
Pro véinho passar frio...

Nunca vi coisa mais ruim
Pior que corcove de Mula
Em cima da cama Pula e não deixa o véinho durmi
E de Meia em Meia Hora
Levanta pra faze xixi...

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Desespero

Aveces me pregunto que hacer
con este dolor que me fere en alma,
y que no quedas ni un instante lejos
de mi corazon desesperado.

Quiero salir en las calles sin temor
de que mis ojos encuentren los tuyos,
que partiran en dos a mi pecho
ya magullado por otras batallas.

Pero siento que no hay como huir
de tu presencia invisible,
porque ella ya hace parte de mi carne
esta entallada en mi memoria.

Entonces quedame por opcion
el sufrir y la melancolia,
sin otra salida que esperar
el fin de todo, una nueva pasión.


La correción fue hecha por Adaena, gracias mas una vez!!!

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Ah, o verão...

Nesta manhã muito quente
Onde o sol invadiu meu quarto
abrindo meus olhos para a beleza,
a tenra magnitude da natureza.
Sinto a luxúria tomar-me de assalto
em cada corpo que meus olhos pousam,
sempre atento a cada exuberante mulher
em trajes de verão, seus contornos
que alvoroçam minha alma brasileira.
Loiras e morenas trazendo consigo juventude
mostrando, ainda que sem querer, a lascividade
advinda das suas curvas, perdição do homem.
Desejo de beijar bocas vermelhas e carnudas...
Enfim, saciar a sede e o desejo carnal.