Que tempo bom!!!

Passado um tempo de inatividade, devido a eu estar ocupado com algumas outras "cositas mas", agora volto a postar no meu "velho blog".

E algo que acho muito interessante e resolvi expor minha opinião sobre são os amigos da escola e o afastamento inevitável que o tempo, implacavel e indestrutivel, traz à todos.
Morava em Campo Bom, uma cidade pequena na região metropolitana de Porto Alege. Ainda lembro como era bom as manhãs em que saímos mais cedo da escola, faziamos uma vaquinha e compravamos coca-cola e trakinas e ficavmos falando besteiras e fazendo zoeira na praça da cidade. Recordo com saudade esse tempo bom, onde a única responsabilidade era "estudar" ( o que menos se fazia para ser bem sincero ).
Mas como tudo nesse vida, essa época chegou ao fim com o término do ensino médio. Amigos não se reúnem mais com a mesma frequência, aliás acabamos fazendo novas amizades na faculdade que depois vamos nos separar novamente. E esse circulo continuo de mudanças é algo legal, pois é através deles que acabamos conhecendo os verdadeiros amigos, porque os amigos de verdade são os que mesmo com as distâncias e os caminhos seguindo rumos diferentes mantemos contato sempre, seja pelo telefone, messenger ou pessoalmente.
Vemos então que amigos são muitos, mas amizades são poucas. Tenho ainda muitos amigos da escola e fiz muitos outros na faculdade, só que amizades consigo contar nos dedos. E são para esses amigos que eu faço qualquer coisa.


Só para não esquecer vou mandar um grande beijo para Pri ;^*
...=)...

Saudações Tricolores aos gáuchos e gaúchas de todas as Querências!!

Top5 - Desenhos que adoro!

Acatando a sugestão da Priscila eu vou participar de um meme que vao classificar o Top5 Desenhos que adoro.

São tantos que eu olhava, alguns ainda olho quando posso.


The number five: Pica-Pau
Quem nunca olhou este clássico da infantil, a espertezado bom e velho Pica-Pau que sempre aprontava com o Lêoncio. Dispensa apresentações!

The number four: Tom and Jerry
O gato e o rato, a eterna perseguição e claro quer sempre com o ratinho levando a melhor. Adorava esse desenho. Outro desenho indispensável na vida de todda criança.

The number three: Os ursinhos carinhosos
Minhas manhãs sempre foram as melhores com a turminha dos ursinhos. Coração Valente, Sonhador... Ah, deu até saudade!

The number two: Dragon Ball Z

Kaaameee... Haameee... Haaaaaa!!!

Goku e compainha, as tardes de férias na Band com DBZ era algo indispensável.

And the Oscar goes to...

The Simpsons!!!

Claro que o top só podia ser o escrachado desenho do Matt Groening. Homer Simpson é o americano mais amado no mundo. Desenhp genial mostrando a família americana de uma forma diferente e bem interessante e hilária.


Para dar proseguimento a brincadeira vou indicar [ http://quasenadasecreto.blogspot.com/ ]

Por hoje é só pessoal, mas não perca amanhã neste mesmo canal e nesse mesmo horário!

Hoje estou muito confiante. Não sei o que me deu esse ânimo que agora inflama minha alma, essa vontade de viver e perseguir minha metas.
O que eu sei é que as coisas parecem tomar o rumo certo e ao que tudo indica eu finalmente tomei uma decisão acertada e pela qual vale à pena lutar e correr atrás, mesmo que exija um sacrifício sobre algumas coisas do meu cotidiano.

Mas enfim, depois de muito tempo, eu me sinto muito feliz e gostaria de partilhar com todos essa alegria que está brotando em meu já sofrido peito.

Por hoje é só.

Mas gostaria de dizer a Aline dos Santos que ela pode contar comigo se ela quiser.


Saudações tricolores à todos os gremistas!

Onde está?

Percorro o horizonte com o olhar perdido
Tentando encontrar o amor a tempos perdido
Nos vastos campos do mundo.

...

Percorro tudo em busca de ao menos uma sombra
Que me indique qual a direção a seguir para enfim
Consagrar-me com um beijo do derradeiro amor.

...

Mas se já percorri todas as distâncias
Me embrenhei nos densos matos atrás das colinas,
Naveguei os sete mares em meio a tormentas,
Cruzei o árido desero e a solitária caatinga,
Te busquei em meio a névoa dos pólos...

...

Não sei mais onde posso ir para te encontrar
Mas sei que na Terra não está,
Pois já fui a cada canto do mundo
Já olhei sob cada pedra que existe.

...

Será que estais na imensidão dos céus
Brilhando junto às estrelas que iluminam a noite
Quando o sol se esconde atrás da Terra
Para ver a linda lua desfilar pelo céu
Iluminando a alma dos enamorados casais.

...

Ou quem sabe esteja no fundo do oceano
Na forma da mais bela sereia, governando o mar
Com o canto mais doce e cativo
Que homem algum jamais viu sobre a Terra.

...

Não sei... Só sei que te buscarei
E ainda te encontrarei, eu sei que encontrarei
Ao menos no último suspiro de vida eu sei
Que eu vou saber onde está.

...

E libertarei minha alma para te encontrar
Enfim, te darei o beijo que guardo
Para o verdadeiro ser a quem amo
Com a força vital que me move...

Mais uma madrugada de férias!!!

:p

Hino Riograndense!

Comparação Literária

Nessa madrugada onde a chuva se faz iminente e as nuvens no céu cobrem a face prateada da lua, por uma sugestão da minha querida amiga Aline eu farei uma comparação. Ela se dará em cima de duas belas obras literárias, sendo uma delas "Cem anos de Solidão" de Gabriel García Marques e a outra "O tempo e o vento" de nosso ilustríssimo Érico Veríssimo.

A primeira delas, que dá nome a este blog, conta a história de uma família (os Buendía) e a formação de um povoado chamado Macondo. Já "O tempo e o vento" traz nela a um pouco da história da formação histórico-cultural do Rio Grande do Sul e o desenvolvimento da família dos Terra Cambara.
Uma das grandes semelhanças na história é a documentação da formação histórica dos povados fictícios: Macondo na obra de Gabriel, e Santa Fé na extensa obra de Veríssimo. Mas outra semelhança interessante entre estes dois magníficos livros é a profundidade psicologica que os autores usam para definir os personagens. "Cem anos de solidão" mostra como o silêncio e a solidão moldam a alma dos Buendía, ou seja pela loucura inventiva de alguns ou seja pela alma aventureira e empreendedora de outros. Já Verissímo molda o caratér dos Terra Cambara de forma que a coragem e a libertinagem é ponto forte entre o clã masculino da família, e nas mulheres ele mostra a força resoluta e impassível com que aguentavam a guerra e a espera pelas notícias inevitáveis da perda dos seus maridos e filhos.
Uma diferença entre essas obras é a forma como o ambiente é descrevido pelos autores. Gabriel utiliza o ambiente como simples pano de fundo para a história, já Érico Verissímo utiliza o ambiente de forma a interagir com a história, sendo minimalista na sua exposição do local. Respeitados os estilos, vejo que o ambiente interage de forma interessante nos dois livros, trazendo para si a atmosfera que cada autor precisa para moldar a psicologia e a dramaticidade que cada obra precisa.
Outro ponto de interessante semelhança entre as histórias é a forma como a personalidade da mulher é mostrada. Em ambas elas são retradas com uma personalidade forte e sempre imperturbável, que mesmo nas épocas mais difíceis não se deixam abalar pelos fatos que cercam a sociedade que constantemente se via em conflito.
Na obra de Gabriel García Marquez é bastante explorado o místicimo, haja visto as várias aparições que de tão sólidas fazem parte do dia-a-dia dos Buendía. "Cem anos de solidão" se utiliza bastante desse ar solitário que os Buendía tem para dar a eles a compainha de algum morto da família. Já Verissímo pouco se utiliza deste recurso extraordinário em sua obra senão quando em vários trechos do livro cita a frase "noite de vento, noite dos mortos".

Há muito mais a se comentar sobre estas obras, mas deixo para cada um dos amigos que leiam esses admiráveis livros e tenham deles a mesma boa impressão que tive.

Saudações tricolores aos gaúchos de todas as querências!

Revisado por Aline dos Santos.

Como me sinto agora 16/01/2007-04:20

Numa noite onde a agonia aperta minha alma e estraçalha meu coração eu me sinto perdido num labirinto de perguntas proferidas ao nada, cuja a resposta é uma única: o silêncio capcioso da madruga torrida dum verão em pleno janeiro.
Sinto que a vida se esvai em cada dia que passa e vejo que não tenho feito o suficiente para deixar um legado as gerações futuras. Apesar de estar em dúvida se estou realmente preocupado com as próximas gerações ou se apenas quero satisfazer meu alter ego de ser humano altruísta que deseja seu nome na história.
Me faz falta as tardes onde podia somente fazer planos, imaginar a vida que queria. Hoje que tenho a missão de colocá-los em ação sinto-mo impotente diante de muitas coisas as quais já havia planejado qual seria a melhor atitude a ser adotada.
Somente então pude perceber que a vida não obedece aos nossos planos, entendi que ações programadas não acontecem em perfeita sincronia com o nosso querer, elas tomam rumos próprios e nos obrigam a tomar decisões rápidas e são elas que decidem o próximo passo que virá. E isso, por vezes, me faz temerário as minhas mínimas ações.
No peito persiste o medo incontrolável da escuridão que ronda o futuro do homem que aos poucos vai se transformando numa névoa que me faz imaginar novamente o que será das coisas que planejo. Mas isso dura pouco, logo lembro que planos são meras vontades que criamos e adaptamos as nossas necessidades.
O silêncio vem trazer mais uma vez a solidão que se faz companheira inseparável nestas noites onde o calor exala a dúvida do alvorecer da minha existência futura.


Esta madrugada está me fazendo enlouquecer!!!

Linguagem

Acatando a sugestão do meu amigo Abel resolvi expôr agora o que penso sobre a linguagem.

Admito que é algo íncrivel a criatividade dos nossos jovens ao expressarem seus pensamentos em sites de relacionamento, mensageiros instantâneos e chats. Eles adoram se utilizar da fonética das palavras para poupar tempo, trabalho e também esconder a ignorância perante a gramática.
Pode até ser criativo e útil esta linguagem que se está criando e se integrando ao nosso dia-a-dia sem que tenhamos uma noção clara disso, mas aí me pergunto: onde está aquela língua portuguesa, que quando bem escrita e falada é tão bela, com uma sonoridade que parece poesia aos ouvidos de um entusiasmado e atencioso ouvinte ou com a beleza plástica digna de uma obra de Michelangelo que fascina o aturdido olhar do leitor...
Pois é, vejo então com um certo olhar de desconfiança para esta nova linguagem, que em breve pode dominar o cotidiano de muitos jovens, que passam horas em frente ao computador falando no MSN e não buscam tempo para apreciar um livro.
Estaria sendo hipócrita ao dizer que não me utilizo desta forma rápida de comunicação, mas procuro usá-la de forma moderada para não me viciar nela.
Mas pelo amor de Deus... Usem o bom senso ao escrever!
O Orkut é um rio onde transborda a ignorância da nossa população, retrato da decadência da educação em nossa "Pátria Amada, Brasil!". Todos já devem, em algum momento, ter se deparado com as "Pérolas do Orkut" que nos fazem rir, porém deveríamos era estar revendo conceitos e suplicando aos nossos respeitados e honrados governantes uma maior atenção a um fator de tamanha importância quanto a educação desse povo.
Enfim, vê-se aí a precariedade que é o aprendizado cultural de um povo que tem aqui mesmo tantas obras magníficas para se regozijar numa bela tarde de domingo em algum belo parque do Brasil (álias, parques que andam esquecidos pela administração pública, mas isso é assunto para outro post), reverenciando a obra-prima que Deus nos presenteou: a fauna e a flora incomparáveis da nossa terra.
Creio que o primeiro passo para a libertação de nosso país da corrupção que corroe a esfera do poder, nos levando para o escuro abismo da indubitável falta de recursos para a sustentação do pilar da sociedade que a família é a educação de qualidade.
Até quando que isso durará? A resposta é simples e todos sabem, ainda que inconscientemente: durará até que nós resolvamos agir e acabar com isso por meio da aprendizagem e da perseverança.

Então é isso caros amigos, até uma próxima.

Espero pela opinião de todos, agradeço desde já!

O porque do nome...

No meu primeiro post no blog vou tentar explicar porque escolhi esse nome.

Aos que ainda não sabem, "Cem anos de solidão" é uma obra prima do escritor colombiano Gabriel García Marquez.
Este foi um livro que me fascinou, tanto pelo belo enredo quanto pela profundidade que o autor consegue dar a seus personagens.

Talvez tenha posto este nome por tê-lo lido recentemente e me identificar com alguns dos personagens da trama. A verdade é que não sei ao certo porque da escolha, mas enfim, espero publicar aqui alguns textos, geralmente de minha autoria.

Um grande abraço!